De Carlos Maia – jnossagente@gmail.com
Do samba ao funk, o futebol sempre esteve presente na música brasileira. Compositores dos mais variados estilos mostraram sua paixão pelo esporte mais popular do Brasil. ‘Conversa de Botequim’, de Vadico e Noel Rosa, já dizia: “Seu garçom, faça o
favor de me trazer depressa/ Uma boa média que não seja requentada/ ... Vá perguntar ao freguês do lado/ Qual foi o resultado do futebol”.
O compositor Wilson Batista era flamenguista fanático. Escreveu inúmeros sambas para o seu time de coração. Certa vez foi a General Severiano ver um Flamengo x Botafogo. O rubro-negro perdeu e ele saiu angusiado do estádio. Dentro do bonde, para retornar para casa, arrumou confusão com o motorneiro, pois não queria pagar a passagem. Disse: - “Eu tiro o domingo para descansar e vou ao futebol me aporrinhar”. Ali nasceu um clássico de nossa música, o samba ‘E o juiz apitou’: “Eu tiro o domingo para descansar/ Mas não descansei/ Que louco fui eu/ Regressei do futebol/ Todo queimado de Sol/ O Flamengo perdeu/ Pro Botafogo/ Amanhã vou trabalhar/ Meu patrão é vascaíno/ E de mim vai zombar”. Nega manhosa, de Herivelto Martins: “Economiza, olha o dia de amanhã/ Eu preciso do troco/ Domingo tem jogo no Maracanã/ Do bate-bolsa sou um fã”. O grupo Skank com ‘É partida de futebol’: Quem não sonhou em ser jogador de futebol?”.
Em 1995, a Escola de Samba Estácio de Sá desfilou com enredo em centenário do Flamengo.
E quem não lembra do Rap do Centenário, dos irmãos MC’s Leoonardo e Júnior: “Vai Flamengo/ Balança a rede do adversário/ Vai Flamengo/ Comemorando seu primeiro centenário”.
Além das referências em músicas como ‘Pelas Tabelas’ e ‘Meu caro amigo’, Chico Buarque compôs ‘O futebol’, uma ode ao esporte: “No sentimento diagonal/ Do homem-gol/ Rasgando o chão/ E costurando a linha”. Racionais MC, com ‘Mágico de Oz’: “Preto desde nascença escuro de Sol/ eu tô pra ver ali igual no futebol”.
Música e futebol: um casamento perfeito, que parece não ter fim.
Do samba ao funk, o futebol sempre esteve presente na música brasileira. Compositores dos mais variados estilos mostraram sua paixão pelo esporte mais popular do Brasil. ‘Conversa de Botequim’, de Vadico e Noel Rosa, já dizia: “Seu garçom, faça o
favor de me trazer depressa/ Uma boa média que não seja requentada/ ... Vá perguntar ao freguês do lado/ Qual foi o resultado do futebol”.O compositor Wilson Batista era flamenguista fanático. Escreveu inúmeros sambas para o seu time de coração. Certa vez foi a General Severiano ver um Flamengo x Botafogo. O rubro-negro perdeu e ele saiu angusiado do estádio. Dentro do bonde, para retornar para casa, arrumou confusão com o motorneiro, pois não queria pagar a passagem. Disse: - “Eu tiro o domingo para descansar e vou ao futebol me aporrinhar”. Ali nasceu um clássico de nossa música, o samba ‘E o juiz apitou’: “Eu tiro o domingo para descansar/ Mas não descansei/ Que louco fui eu/ Regressei do futebol/ Todo queimado de Sol/ O Flamengo perdeu/ Pro Botafogo/ Amanhã vou trabalhar/ Meu patrão é vascaíno/ E de mim vai zombar”. Nega manhosa, de Herivelto Martins: “Economiza, olha o dia de amanhã/ Eu preciso do troco/ Domingo tem jogo no Maracanã/ Do bate-bolsa sou um fã”. O grupo Skank com ‘É partida de futebol’: Quem não sonhou em ser jogador de futebol?”.
Em 1995, a Escola de Samba Estácio de Sá desfilou com enredo em centenário do Flamengo.
E quem não lembra do Rap do Centenário, dos irmãos MC’s Leoonardo e Júnior: “Vai Flamengo/ Balança a rede do adversário/ Vai Flamengo/ Comemorando seu primeiro centenário”.
Além das referências em músicas como ‘Pelas Tabelas’ e ‘Meu caro amigo’, Chico Buarque compôs ‘O futebol’, uma ode ao esporte: “No sentimento diagonal/ Do homem-gol/ Rasgando o chão/ E costurando a linha”. Racionais MC, com ‘Mágico de Oz’: “Preto desde nascença escuro de Sol/ eu tô pra ver ali igual no futebol”.
Música e futebol: um casamento perfeito, que parece não ter fim.
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